O treinador José Bizarro havia dito antes do jogo que o Sertanense tinha 30 por cento de hipóteses de vencer o Olhanense, mas depois daquilo que se passou ontem no Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos ficámos com a impressão de que a vitória só não chegou por manifesto azar e porque o árbitro não viu um penálti claríssimo sobre Hugo Ventosa.
Uma rápida olhadela pelos jornais desportivos de hoje e o que mais salta à vista, na análise ao jogo que colocou frente-a-frente Sertanense e Olhanense, é a injustiça do resultado final. Por exemplo, o jornal Record escreve: “Durante os 120 minutos, os homens da Serra domaram os leões algarvios, faltou-lhes apenas experiência na hora decisiva”. Já o site desportivo Mais Futebol sentencia: “Imperou a lógica, onde ela não devia ter existido. O Olhanense segue em frente na Taça de Portugal, debaixo de uma arbitragem polémica e perante um Sertanense nobre, trabalhador e que teve no prolongamento a passagem da eliminatória. A lógica de o maior vencer imperou, mas as diferenças entre as duas formações foram mínimas – os algarvios estiveram perto de atingir o nível dos da casa”.
E houve mesmo momentos no jogo de ontem em que não se percebeu quem estava na 1.ª Liga e quem jogava na 2.ª Divisão, tal como referiu José Bizarro no final do desafio: “A frustração é enorme depois do que fizemos nos 120 minutos. A nossa 1.ª parte foi simplesmente fantástica, apetecia perguntar qual das equipas era da 1.ª Liga?”.
Sobre a crónica do jogo, voltamos ao jornal Record: “Num terreno em muito mau estado, o jogo começou com os de Olhão no ataque, com Maurício a ver um cabeceamento seu a bater no braço de um adversário. Mas, logo depois, o Sertanense perdeu a vergonha e começou a atacar.
Habituado ao terreno, a equipa de José Bizarro tentou jogar nas desmarcações rápidas do trio da frente. Quando o conseguiu, os remates apareceram, não levaram foi a melhor direcção e Ricardo Baptista raramente se assustou. No entanto, Júlio, preso entre as duas torres da defesa, e os alas Tony e Alex nunca deixaram de incomodar o quarteto defensivo do 3.º classificado da 1.ª Liga.
Daúto Faquirá mudou o esquema para a 2.ª parte (…) e o Olhanense passou a controlar o jogo. Ainda assim, raramente o perigo chegou à baliza de Paulo Salgado. (…) Aos 82 minutos, Ventosa ganhou espaço na área e foi abalroado por Jardel. Pareceu penálti mas o árbitro mandou seguir.
No prolongamento, apesar da pressão, tímida, do Olhanense, o Sertanense podia ter resolvido aos 111’, mas Júlio, completamente isolado, rematou muito torto”.
Nas grandes penalidades, o Olhanense converteu quatro (Djalmir, Cadu, João Gonçalves e Lulinha) e o Sertanense apenas uma (Tony).
Ficha de jogo
Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos (Sertã)
Árbitro: Vasco Santos (Porto), auxiliado por João Santos e Alexandre Freitas
Sertanense: Paulo Salgado, Ventosa, Adilson, António, Gil Barros, Idris, Leandro, Leo Oliveira (Casquinha, 46) (André Santos, 117), Tony, Júlio e Alex (Fábio Ferreira, 108).
Treinador: José Bizarro
Olhanense: Ricardo Batista, João Gonçalves, Maurício, Jardel, Carlos Fernandes, Cadu, Vinicius, Rui Duarte (Jorge Gonçalves, 61), Lulinha, Yontcha (Matias 91) e Toy (Djalmir 69).
Treinador: Daúto Faquirá
Disciplina: cartões amarelos para Maurício (17’), Paulo Salgado (38’), João Gonçalves (45’), Gil Barros (81’) e Jorge Gonçalves (105’). O treinador José Bizarro foi expulso do banco aos 90’+2.
Uma rápida olhadela pelos jornais desportivos de hoje e o que mais salta à vista, na análise ao jogo que colocou frente-a-frente Sertanense e Olhanense, é a injustiça do resultado final. Por exemplo, o jornal Record escreve: “Durante os 120 minutos, os homens da Serra domaram os leões algarvios, faltou-lhes apenas experiência na hora decisiva”. Já o site desportivo Mais Futebol sentencia: “Imperou a lógica, onde ela não devia ter existido. O Olhanense segue em frente na Taça de Portugal, debaixo de uma arbitragem polémica e perante um Sertanense nobre, trabalhador e que teve no prolongamento a passagem da eliminatória. A lógica de o maior vencer imperou, mas as diferenças entre as duas formações foram mínimas – os algarvios estiveram perto de atingir o nível dos da casa”.
E houve mesmo momentos no jogo de ontem em que não se percebeu quem estava na 1.ª Liga e quem jogava na 2.ª Divisão, tal como referiu José Bizarro no final do desafio: “A frustração é enorme depois do que fizemos nos 120 minutos. A nossa 1.ª parte foi simplesmente fantástica, apetecia perguntar qual das equipas era da 1.ª Liga?”.
Sobre a crónica do jogo, voltamos ao jornal Record: “Num terreno em muito mau estado, o jogo começou com os de Olhão no ataque, com Maurício a ver um cabeceamento seu a bater no braço de um adversário. Mas, logo depois, o Sertanense perdeu a vergonha e começou a atacar.
Habituado ao terreno, a equipa de José Bizarro tentou jogar nas desmarcações rápidas do trio da frente. Quando o conseguiu, os remates apareceram, não levaram foi a melhor direcção e Ricardo Baptista raramente se assustou. No entanto, Júlio, preso entre as duas torres da defesa, e os alas Tony e Alex nunca deixaram de incomodar o quarteto defensivo do 3.º classificado da 1.ª Liga.
Daúto Faquirá mudou o esquema para a 2.ª parte (…) e o Olhanense passou a controlar o jogo. Ainda assim, raramente o perigo chegou à baliza de Paulo Salgado. (…) Aos 82 minutos, Ventosa ganhou espaço na área e foi abalroado por Jardel. Pareceu penálti mas o árbitro mandou seguir.
No prolongamento, apesar da pressão, tímida, do Olhanense, o Sertanense podia ter resolvido aos 111’, mas Júlio, completamente isolado, rematou muito torto”.
Nas grandes penalidades, o Olhanense converteu quatro (Djalmir, Cadu, João Gonçalves e Lulinha) e o Sertanense apenas uma (Tony).
Ficha de jogo
Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos (Sertã)
Árbitro: Vasco Santos (Porto), auxiliado por João Santos e Alexandre Freitas
Sertanense: Paulo Salgado, Ventosa, Adilson, António, Gil Barros, Idris, Leandro, Leo Oliveira (Casquinha, 46) (André Santos, 117), Tony, Júlio e Alex (Fábio Ferreira, 108).
Treinador: José Bizarro
Olhanense: Ricardo Batista, João Gonçalves, Maurício, Jardel, Carlos Fernandes, Cadu, Vinicius, Rui Duarte (Jorge Gonçalves, 61), Lulinha, Yontcha (Matias 91) e Toy (Djalmir 69).
Treinador: Daúto Faquirá
Disciplina: cartões amarelos para Maurício (17’), Paulo Salgado (38’), João Gonçalves (45’), Gil Barros (81’) e Jorge Gonçalves (105’). O treinador José Bizarro foi expulso do banco aos 90’+2.
Fotos: Paulo Novais (Agência Lusa)
Sertanense espetacular.Fui ver o jogo e até fiquei parvo quando vi que uma equipa da 2ª divisão estava a jogar melhor que uma da 1ªliga.que jogo do sertanense se tivessemos ganho ainda agora estavamos a festejar.Eliminar uma equipa da primeira era sonho.pensei que perdessemos 3-1 porque o Sertanense tinha que marcar um para eu ficar contente já que em três anos consecutivos com o Porto não conseguiu.E neste jogo só conseguiu um e foi nos pénalties.Se tivessemos dinheiro já estavamos na honra,vamos ver se nos conseguimos manter porque na segunda divisão já é muito dinheiro.Eu ajudo porque sou sócio mas era bom que tivessemos tantos sócios como o Sporting,mas não é possivel.Faltou jogar com o Porto nesta epoca da taça mas se não foi neste ano que seja para o ano com o Porto,Sporting ou Benfica.Ou Olhanense para a desforra.Nós em csa jogamos muito melhor do que fora mas isso é em todas as equipas.Conseguimos o mesmo resultado que o Sporting frente ao Olhanense.FORÇA SERTANENSE!
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