Leandro vence prémio «Melhor atleta sénior dos nacionais»

O jogador do Sertanense Leandro foi agraciado, no passado sábado, com o prémio de «Melhor atleta sénior dos nacionais», na 2.ª Gala do Futebol Distrital de Castelo Branco. Esta iniciativa organizada pela AF de Castelo Branco decorreu em Idanha-a-Nova, na zona da Feira Raiana.
Depois de uma excelente época ao serviço do emblema sertaginense, onde efectuou 29 jogos e apontou três golos, Leandro viu reconhecido o seu valor com este prémio. “Acho que é o corolário de uma época fantástica, depois de termos conseguido a manutenção. Ser nomeado e ganhar é fantástico”, sublinhou Leandro, em declarações à Rádio Condestável.
A 2.ª Gala do Futebol Distrital de Castelo Branco consagrou também outros atletas e dirigentes, cuja lista a seguir divulgamos:
Melhor dirigente: Aníbal Antunes (Águias Moradal)

Melhor atleta sénior do distrital: Gonçalo Guerra (Águias Moradal)

Melhor atleta sénior futsal do nacional: Diego (A.D. Fundão)

Melhor atleta sénior futsal distrital: Cristóvão (Ladoeiro)

Melhor atleta futebol formação: Paulico (Sp. Covilhã)

Melhor atleta futsal formação: Rui Gaspar (A.D. Fundão)

Melhor atleta futsal feminino: Rute Duarte (A.D. Estação)

Melhor treinador de futebol sénior: António Belo (Águias Moradal)

Melhor treinador de futsal: José Luís (A.D. Fundão)

Melhor treinador de formação: Chico Lopes (Benfica Castelo Branco)

Melhor árbitro: Tiago Gonçalves

Convívio marca encerramento da época 2009/10 dos escalões jovens

O Sertanense Futebol Clube (SFC) vai organizar, no próximo dia 20 de Junho, um convívio desportivo entre pais e filhos, que marcará o encerramento da época 2009/10 do Departamento de Futebol de Formação do SFC.
O convívio tem início pelas 10h30m com um encontro de futebol de 7 entre pais e filhos do escalão de escolinhas e escolas, seguindo-se mais quatro jogos com o mesmo modelo, mas nos escalões de infantis, iniciados, juvenis e juniores.
Pelas 13 horas, terá lugar um almoço convívio, para onde estão convidados todos os protagonistas do dia e não só. O único requisito é trazer a comida, isto porque o clube oferece a bebida.
Na parte da tarde, terá lugar um torneio de sueca, com os vencedores a habilitarem-se a ‘valiosos’ prémios. A animação da festa estará a cargo do acordeonista Rui Miguel.

Equipas do passado: Sertanense em 1976/77

A experiência adquirida na época anterior foi providencial para o magnífico campeonato que a equipa do Sertanense realizou nesta temporada. Sob a orientação de António da Silva, que acumulava a função com a de presidente do clube, a formação sertaginense mostrou muita qualidade e, acima de tudo, uma garra e um querer que começaram a colocar os adversários em sentido, sempre que o Sertanense era o opositor.
O plantel não apresentava muitas mexidas, relativamente à última época, o que acabou por ser positivo, uma vez que os jogadores já estavam bastante entrosados e o fio de jogo bem definido. O ‘onze inicial’ era normalmente composto por Vítor Serrano, Né, Franco, Dionísio, José Marques, Ezequiel, Jorge Coelho, Vítor Cavalheiro, Fernando Camilo, Rui Vaz e Xana. Jorge Marques, Farinha, Pires e António Gaspar eram também habituais titulares.
A estreia no campeonato aconteceu frente ao Vitória de Sernache, no Campo de Jogos Nun’Álvares, na vila de Cernache. Apesar da longa história de confrontos entre equipas das duas localidades, esta era a primeira vez que duas formações da Sertã e de Cernache do Bonjardim se defrontavam numa competição oficial.
Num jogo muito disputado e onde a rivalidade imperava, o Sertanense venceu pela margem mínima (0-1), um resultado que lhe deu bastante ânimo para as jornadas seguintes.
E nessas jornadas, a equipa treinada por António da Silva fez um verdadeiro brilharete, conseguindo sete vitórias e um empate em oito jogos. Barco, Alcainense, Belmonte, Unhais da Serra ou Desportivo de Castelo Branco não tiveram argumentos para contrariar a superioridade do conjunto da Sertã, que à nona jornada era líder isolado da prova, com mais seis pontos do que o segundo classificado, o Desportivo de Castelo Branco.
Tudo corria bem ao Sertanense. Nas crónicas dos jogos publicadas no jornal «A Comarca da Sertã» já faltavam adjectivos para classificar este início de campeonato e a forma como os futebolistas jogavam. Por exemplo, as exibições do guarda-redes Vítor Serrano deixavam a maioria dos adeptos boquiabertos. No jogo frente ao Alcainense, o cronista daquele semanário, Raul Américo, escreveu: “Simplesmente impressionante a maneira como Serrano jogou, como defendeu, como cortava, como socava, como voava, enfim, como tudo fazia para que as suas redes não fossem violadas”. Talvez por isso, não fosse de estranhar que o guardião sofresse apenas dois golos nos primeiros nove jogos.
Mas os elogios estendiam-se também aos outros jogadores da equipa. Dionísio, além de capitão, era um dos esteios da defesa, fazendo-se valer da sua experiência no duelo com os adversários. Franco era outro dos jogadores em evidência: “De admirar neste jogador o denodo com que se bate. Não sendo natural da Sertã (embora aqui exerça a sua profissão) dá um verdadeiro exemplo de amor à camisola que veste”, escreveu o cronista Raul Américo, depois do jogo frente ao Desportivo de Castelo Branco.
No meio-campo, o tecnicista Jorge Coelho pautava o jogo, sendo auxiliado por Vítor Cavalheiro e pelo irrequieto Fernando Camilo, um dos mais criativos da equipa.
O terror das balizas contrárias era o avançado Rui Vaz, que em três jogos consecutivos (Alcainense, Idanhense e Cebolense) facturou seis golos.
No entanto, a sorte do Sertanense começou a mudar a partir da décima jornada. A deslocação ao Teixoso, para defrontar a turma local, adivinhava-se complicada e assim sucedeu. O jogo foi tudo, menos normal. Desde logo, a equipa de arbitragem designada para apitar a partida não compareceu, esquivando-se a apresentar qualquer motivo para o sucedido. Os árbitros foram escolhidos entre os presentes. Logo que o jogo se iniciou, a equipa da Sertã foi confrontada com um ambiente verdadeiramente intimidatório e com várias agressões a seus jogadores, que o árbitro não sancionou. A história é contada pelo jornal «A Comarca da Sertã» de 25 de Março de 1977, onde são relatadas agressões aos jogadores Vítor Cavalheiro, José Marques e Franco. O Teixosense acabou por vencer (2-1) a partida, a qual viria a ser protestada pelo Sertanense junto da Associação de Futebol de Castelo Branco. O protesto foi aceite e o jogo foi mandado repetir: o Teixosense voltou a triunfar (3-2).
Este jogo marcou uma reviravolta na carreira da equipa, que no desafio seguinte não conseguiu evitar a derrota em casa (0-1) com a Póvoa de Rio de Moinhos.
Apesar da vitória na partida seguinte (2-0 ao Vitória de Sernache), o empate (1-1) com o Barco atirou o conjunto sertaginense para a segunda posição da tabela classificativa, por troca com o Desportivo de Castelo Branco.
Um empate na Idanha e três derrotas consecutivas (Cebolense, Belmonte, Unhais da Serra) conduziram a equipa ao quarto lugar. A vitória frente ao Dominguiso deu algum ânimo, mas a goleada (6-0) infligida pelo Desportivo de Castelo Branco foi a machadada final numa formação que tão boa conta tinha dado de si. No final do campeonato, o Sertanense ficou-se pelo quinto posto, em igualdade pontual (24 pontos), com o quarto, a Póvoa de Rio de Moinhos.

Sertanense em destaque nos nomeados da Gala do Futebol Distrital de Castelo Branco

O Sertanense Futebol Clube está nomeado em quatro categorias na 2.ª edição da Gala do Futebol Distrital de Castelo Branco, que terá lugar no próximo dia 19 de Junho, no recinto da Feira Raiana, em Idanha-a-Nova.
Na categoria de Melhor Atleta Sénior do Campeonato Nacional, o jogador sertaginense Leandro é um dos nomeados, o mesmo sucedendo na categoria de Melhor Atleta de Formação de Futebol, onde o Sertanense coloca o jogador júnior David.
O bom trabalho da equipa de juniores foi também reconhecido na categoria de Melhor Treinador de Formação, com o técnico Mota a surgir entre os eleitos a receber o prémio.
Por fim, o treinador da equipa de seniores José Bizarro está nomeado na categoria de Melhor Treinador de Futebol Sénior.

Torneio de futebol de 7 «Padre Miguel» organizado pelo Sertanense

O Sertanense Futebol Clube está a organizar a primeira edição do torneio de futebol de 7 «Padre Miguel». Esta competição, que homenageia uma das figuras mais marcantes da história do clube, teve início no passado dia 10 de Maio e termina a 26 de Junho, altura em que se joga a final do torneio.
Esta iniciativa conta com a participação de oito equipas (J. Maia, Keeper Sport, No Bar, Carnapete CF, Imparável FC, Talho Simões&Vicort, A. Nesperal e 4 Fun), que se defrontarão numa primeira fase, apurando-se os quatro melhores classificados para uma segunda fase.
A segunda fase consiste nos jogos das meias-finais, com os vencedores a jogarem a final, que se realiza no sábado, dia 26 de Junho.

Sertanense: nomes e números da presença na 2.ª Divisão Nacional

O Sertanense terminou o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão (Zona Centro) na 9.ª posição, somando 40 pontos ao longo das 30 jornadas da prova. A formação da Sertã venceu 11 jogos, empatou 7 e saiu derrotada em 12 partidas. Marcou 31 golos e sofreu 34.
A época começou bem para a equipa sertaginense que venceu na primeira jornada os açorianos do Operário. Todavia, a seguir veio o pesadelo: nos quatro jogos seguintes, o Sertanense registou três derrotas e apenas um empate, o que levou à substituição do técnico Joaquim Mendes, ao fim de cinco jornadas.
José Bizarro assumiu o comando técnico à sexta jornada e logo com um triunfo diante do Eléctrico de Ponte de Sor. A moral dos jogadores subiu e os pontos começaram a surgir, abrindo caminho para o que seria um notável início de segunda volta.
Depois de obrigar o Arouca (equipa vencedora desta série) a um empate no seu reduto, o Sertanense arrancou para uma impressionante série de sete jogos, onde venceu seis e perdeu apenas um.
À 22.ª jornada, a equipa da Sertã ocupava o quarto lugar da classificação, a oito pontos do primeiro, e os sócios e adeptos começaram a acreditar que era possível discutir os primeiros lugares.
A formação entrou então numa fase mais inconstante de empates e derrotas que, ainda assim, a mantiveram entre os primeiros lugares. A manutenção estava assegurada e à partida para a última jornada, o Sertanense era sétimo. A derrotada diante do Arouca atirou o conjunto da Zona do Pinhal para o nono lugar final.
Ao longo das 30 partidas do campeonato, os melhores marcadores do clube foram Joca (5 golos) e Jefferson (4 golos – o brasileiro alinhou apenas em seis jogos).
Deixamos também a relação dos 28 jogadores utilizados ao longo da temporada (jogos e golos entre parêntesis) pelos dois técnicos que orientaram o Sertanense – no quadro ao lado encontra-se uma análise mais detalhada à prestação de cada futebolista.
Jogadores: André Moretto (13 jogos), Paulo Salgado (17 jogos), Luís (1 jogo), Hugo Ventosa (24 jogos), Leo Bahia (20 jogos), Pedro Miguel (22 jogos e 1 golo), Platini (28 jogos e 2 golos), Filipe Avelar (15 jogos), Rui César (15 jogos e 2 golos), Marco Farinha (18 jogos e 3 golos), João Boiças (7 jogos e 1 golo), Leandro (29 jogos e 3 golos), Idris (21 jogos e 3 golos), João Frazão (4 jogos), Bruno Grou (16 jogos), Adérito (9 jogos e 1 golo), Casquinha (27 jogos e 1 golo), Marco Frazão (1 jogo), Renato (12 jogos e 1 golo), Flávio Dias (23 jogos), André (7 jogos e 1 golo), Moisés (10 jogos e 1 golo), Bruno Silva (3 jogos), Joca (21 jogos e 5 golos), Anderson (18 jogos), Bruno Xavier (12 jogos), Jefferson (6 jogos e 4 golos) e Zâmbia (10 jogos). O Sertanense beneficiou ainda de dois auto-golos ao longo do campeonato: Hugo Lopes (Eléctrico Ponte de Sor) e Ruas (Monsanto).

Sertanense termina campeonato com derrota

Ponto final! Terminou ontem o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão (Zona Centro), com o Sertanense a perder o jogo da última jornada (0-3) diante do vencedor da sua zona, o Arouca. A formação da Sertã ficou posicionada no nono lugar da classificação, tendo somado 40 pontos (11 vitórias, 7 empates e 12 derrotas).
O desafio da tarde de ontem foi encarado pelas duas equipas com atitudes diferentes: o Arouca precisava de ganhar para garantir o primeiro lugar e a consequente presença na poule de acesso à 2.ª Liga, ao passo que o Sertanense jogava apenas para cumprir calendário, visto que tinha a manutenção assegurada.
Talvez por isso não foi de estranhar que o Arouca assumisse desde cedo o domínio do jogo, o que lhe valeu à passagem do minuto 15 a obtenção do primeiro golo, na sequência de uma jogada de André Soares que escapou à defesa sertaginense e colocou a bola no fundo das redes de Paulo Salgado.
O Sertanense respondeu com algumas boas jogadas e Bruno Xavier poderia ter empatado, não fosse a boa intervenção do guardião do Arouca que defendeu o remate do médio brasileiro.
Quem não marca sofre e foi isso mesmo que sucedeu. Bruninho deu o melhor seguimento a uma jogada do seu meio-campo e fez o segundo golo. O mesmo Bruninho teve nos pés, minutos depois, uma soberana oportunidade para ampliar a vantagem, mas falhou uma grande penalidade, superiormente defendida pelo guardião da equipa da Sertã.
Na segunda parte, o Sertanense esteve melhor, equilibrando o jogo e beneficiando de algumas oportunidades para reduzir o marcador, o que não sucedeu.
Já ao cair do pano, o Arouca chegou ao terceiro golo, por intermédio de André Soares que deu o melhor seguimento a uma jogada de Jorge Leitão.

Ficha de jogo

Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos
Árbitro: Quitério Almeida (Lisboa)
Sertanense: Paulo Salgado (Luís, 87’), Zâmbia, Flávio Dias, Pedro Miguel, Leo Bahia, Filipe Avelar (André, 75’), Casquinha, Rui César, Bruno Xavier, Platini e Marco Farinha
Arouca: Pedro Soares, Steven, Fernando, Filipe, Paulinho, Diogo, Pedro Santos, André Soares, Bruninho (Mário Loja, 86’), Hélder Silva (Beré, 81’) e Jorge Leitão (Joel, 90’)
Golos: André Soares (15’ e 84’) e Bruninho (28’)